Tudo começou no período da pré-história, onde o homem buscou a comunicação através de desenhos feitos nas paredes das cavernas. Chamado de pintura rupestre, essas representações proporcionavam uma forma de comunicação, mas por não haver organização nem mesmo um tipo de padronização dessas representações, não era um tipo de escrita.
Por volta de 4000 a . C, na antiga Mesopotâmia os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Através de placas de barro, faziam a escrita com registros do cotidiano, administrativos, econômicos e políticos daquele tempo.
Além do povo sumério, os antigos egípcios também desenvolveram a escrita muito perto dessa época. As duas formas de escrever criadas no Egito Antigo foram: a demótica que era mais simples, e a hieroglífica formada por desenhos de um jeito mais complexa. As piramides eram completamente repletas de textos, os quais falavam sobre a vida dos faraós.
Já na Roma Antiga, o alfabeto era composto somente por letras maiúsculas. Porém na época que estas começaram a ser escritas em pergaminhos, ocorreu uma modificação em sua forma original criando-se assim um novo estilo de escrita chamado uncial. A escrita uncial durou até o século VIII e foi utilizada na escrita de Bíblias.
Na Idade Média, século VIII, atendendo ao pedido do imperador Carlos Magno, o monge inglês chamado Alcuíno, elaborou outro alfabeto, este possuindo letras maiúsculas e minusculas. Com o passar do tempo, essa forma de escrita foi sofrendo algumas modificações.
Em 1522, o italiano Lodovico Arrighi, foi responsável por publicar o primeiro caderno de caligrafia. Ele quem deu origem ao estilo que hoje denominamos itálico.
Outros cadernos foram impressos ao passar dos anos, tendo seus tipos gravados em chapas de cobre. Assim, deste processo se originou a designação de escrita calcográfica.